sábado, 21 de maio de 2011

Série: A Teologia Me Enganou - Vitória e Bênção





Ao falar de teologia, lembro-me, inevitavelmente, da lamentável denominada Prosperidade. Em voga nas igrejas neo-pentecostais, o assunto tomou os púlpitos das igrejas e os corações dos fiéis de maneira que, com a ajuda da retórica pastoral e o abuso de versículos descontextualizados, formou-se uma concepção acerca de Deus nitidamente absurda: um Deus que se preocupa mais com o bem estar financeiro e com a honra do nome de seus seguidores do que com a fome na África.

A Vitória e a Benção foram erguidos como "bezerros de ouro" no meio do "arraial" evangélico como forma de lucro e ganho, principalmente para pastores e bispos. Mas o foco deste Post/desabafo está sobre os sentimentos e as impressões que ficam visíveis a partir das reações dos fiéis.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Na Esperança do Recomeço

Escrito em um desses momentos em que a alma luta para encontrar um motivo que faça o corpo respirar.




Na esperança do recomeço descanso
O recomeço que alcança a paz
Confortado por palavras brandas
De amor, carinho e serenidade

Futuros parecem tão distantes
Àqueles que esperam o cumprir
Mas que dias os levariam além
Se não os da prova e da dor pelo porvir?

Só nos resta a esperança
Que é a fé massacrada pelo ardor
Fé tão fortemente combatida
Que até diminuída parece

quinta-feira, 5 de maio de 2011

União Civil de Casais Homoafetivos - A Incoerência no Discurso Cristão




Meu post surpresa se deu pela emergência de um assunto polêmico, apoderando-se de mim que há muito elucubro sobre o tema. É especialmente saboroso quando essas coisas acontecem: ser tomado pela ideia ao invés de tê-la pra si. Dou uma pausa na Série, mas não consigo me afastar do assunto da teologia.

Pela tarde, minha timeline do Twitter foi invadida por inúmeras citações contrárias a #uniaohomoafetiva seguida da hashtag #eudigonao. Milhares de cristãos foram ao meio digital expressar sua opinião sobre um assunto, de fato, polêmico. Melhor seria dizer, foram exercer o seu direto de livre expressão ideológica, mas principalmente religiosa. Direito esse dotado de legalidade e legitimidade que não nego. Alguns deles diziam que “SE ESSE PAIS TEM COMPROMISSO COM O POVO NÃO VAI APROVA” (assim mesmo, com erro de português) ou “SE O BRASIL FOR UM PAÍS SÉRIO NÃO VAI SER APROVADO”.

Considero-me dotado do direito e, mais que isso, do dever de declarar um erro visível nesse meio evangélico atual. Falo de dentro para dentro, de um cristão para um cristão.