segunda-feira, 18 de julho de 2011

Reescrever




Não é de hoje minha admiração pelo trabalho de Lulu Santos. Desde minha tenra idade, onde, proibido pela igreja de "ouvir música do mundo", escutava escondido, totalmente "rebelde", as melodias que ecoavam no toca fitas de um tio que morava próximo de casa. A musicalidade me encantava. Se me restava algum medo de estar em pecado, esse tio se encarregou de me tranquilizar dizendo que a música "A Cura" falava de Jesus. Na juventude embalou romance, fazendo-me gostar, escondido, de Beatriz Brandão, subentendido, tendo como trilha sonora "Apenas Mais uma de Amor". Talvez tenha sido o cantor “herege” que mais participou e cantou minha vida.